quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Me matam

Vontades,



Saudades,


Me matam de vagar sem pestanejar,


Para não desaparecer logo,


Me matam facas lançadas de longe,


Assim são mais de vagar e causam expectativas para que dê errado,


Errada estou eu quando vivo um dia numa constante regressão ao passado,


Fico tanta,


Sem palavras,


Sem saber o que realmente sou,


Um espelho vivo do passado,


Ou,


Uma forma estranha do presente que modela o futuro,


Não importa o que foi,


Não dá pra viver sempre com um mesmo tópico para ser pensado,


A cada manhã,


Tarde,


Noite,


Vivemos algo diferente,


Mesmo que pequenos,


Mas não são passageiro como pensamos,


Fúteis,


Não se mate com o irregular e inaceitáveis de atitudes aléias,


Não se mate,


Pois no fim,


O fim está para ser escrito por você,


Tenha uma única e precisa certeza, que será feliz quando melhor for o momento.

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